domingo, 10 de julho de 2011

AQUECIMENTO GLOBAL

Este anuncio utiliza a sombra para alertar que o aquecimento global promove o derretimento das camadas de gelo e consequentemente o aumento no nível dos oceanos, o que resultará que muitas cidades litorâneas irão desaparecer.
Mais um alerta da WWF para promover a preservação do Meio Ambiente.

domingo, 12 de junho de 2011

A ideia de um sistema subterrâneo de coleta de lixo

A idéia de um sistema subterrâneo de coleta de lixo em Barcelona é de 1992, quando a cidade sediou os Jogos Olímpicos. Desde então, o projeto tem sido implantado sistematicamente e 70% da área metropolitana já possui bocas de lixo conectadas diretamente aos centros de coleta. Plástico, latas e papel são reciclados e o lixo orgânico vira energia. Em cinco anos, a capital da Catalunha eliminará definitivamente os caminhões de lixo

http://www.youtube.com/watch?v=rBJ3QrI4V60&feature=player_embedded

Fonte: http://www.cidadespossiveis.com/post/606689809/a-ideia-de-um-sistema-subterraneo-de-coleta-de

sábado, 11 de junho de 2011

UMA SINALIZAÇÃO PARA O CONSUMO SUSTENTÁVEL

Atentos ao pode se escolha de um consumidor mais consciente dos impactos do consumo para o planeta, as empresas têm adotado, voluntariamente, cada mais os selos de certificação. Você sabe reconhecê-los? Nas prateleiras eles funcionam como uma sinalização para uma escolha responsável. Sua presença na embalagem significa "siga em frente" na hora de levá-lo para casa: o produto atendeu a uma série de processos e requisitos socioambientais ao ser produzido. Mas não basta conquistar o selo. Periodicamente as empresas devem comprovar que mantêm as práticas corretas. A extração adequada de matéria-prima, o uso racional dos recursos naturais, a proteção à biodiversidade, o respeito às leis trabalhistas são alguns dos requísitos para obter certificações. Portanto fique de olho nas estampas "verdes" e não entre na contramão do consumo consciente.


DIVERSIDADE CRESCENTE

O número de selos não para de aumentar. Esse crescimento pode ser visto pela certificação nos mais variados segmentos: redução e compensação das emissões de carbono, uso da água, manejo florestal adequado, boas práticas na pecuária, produção marinha e agricultura, biocombustíveis, construção e design ecológicos, conservação da biodiversidade e bioplásticos compostáveis.

SELOS
>ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO
O selo internaional Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental) é um dos que certificam edificações que minimizam impactos ambientais, na construção e na operação, pelo uso de materiais renováveis, economia de água, energia e gás, descarte correto de resíduos, etc. [www.usgbc.org/leed]

>PRODUTOS FLORESTAIS
Certificam madeira, lenha, fibras naturais, sementes e seus derivados: móveis, papel, lápis etc. Entre os mais conhecidos, o internacional FSC (Forest Stewardship Council), e o nacional Cerflor (Certificação Florestal), gerido pelo Inmetro, que atestam não apenas a origm da matéria-prima, mas também todo o processo produtivo de cada produto.
[www.fsc.org.br]
[www.inmetro.gov.br]


>ELETRODOMÉSTICOS
No Brasil, o selo PROCEL indica o eletrodomésticos de melhor eficiência energética em cada categoria. É auditado pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, da Eletrobras
[www.eletrobras.gov.br/procel]

>ALIMENTOS
Há vários selos regionais que certificam produtos agrícolas, como frutas, café, cacau e chás. O International Rainforest Alliance Certified é concedido pela Imaflora no Brasil e leva em conta aspectos como respeito à biodiversidade e às condições trabalhistas.
[www.imaflora.org]


>ORGÂNICOS E COSMÉTICOS
Os selos garantem a procedência e a produção de alimentos, cosméticos, algodão e até produtos de limpeza orgânicos. Para o nacional Ecocert, os alimentos processados devem conter um mínimo de 95% de ingredientes orgânicos. Já o selo do IBD (Instituo Biodinâmico), também nacional, certifica também hotéis e restaurantes que usam esses produtos.
[www.ecocert.com.br]
[www.ibd.com.br]



QUEM CERTIFICA?

A própria empresa envolvida no negócio estabelece critérios para seus fornecedores e verifica seu cumprimento.
Associações de classe: empresas do setor definem normas para  produção sustentável de todo o segmento, certificando aquelas que as atendem.
ONGs e entidades públicas:definem os critérios da certificação e fiscalizam sua aplicação.


Saiba mais sobre estes e outros selos de certificação em : http://abr.io/selosverdes


FONTE: NOVA ESCOLA - Nº 243 - JUNHO/JULHO 2011 - Planeta Sustentável

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

POSTE DE LUZ SEM FIOS

POSTE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 100% ALIMENTADO POR ENEREGIA EÓLICA E SOLAR

Cem por cento limpeza
Por Gevan Oliveira

Empresário cearense desenvolve o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energia eólica e solar.




Não tem mais volta


As tecnologias limpas - aquelas que não queimam combustível fóssil - serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente. No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um "cabeça chata" pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.




O professor Pardal cearense é o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, empresa que lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste.

Feito em fibra de carbono e alumínio especial -mesmo material usado em aeronaves comerciais -, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento. "Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando-se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece.
Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elementos químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones), transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.
Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo tempo. Ou seja, um poste com um "avião" - na verdade um gerador - é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais). A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento.
À prova de apagão
Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem:"As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar".


O inventor explica que a ideia nasceu em 2001, durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético. Ele conta que a caminhada foi difícil, em função da falta de incentivo - o trabalho foi desenvolvido com recursos próprios. Além disso, teve que superar o pessimismo de quem não acreditava que fosse possível desenvolver o invento. "Algumas pessoas acham que só copiamos e adaptamos descobertas de outros. Nossa tecnologia, no entanto, prova que esse pensamento está errado. Somos, sim, capazes de planejar, executar e levar ao mercado um porduto feito 100% no Ceará. Precisamos, na verdade, é de pessoas que acreditem em nosso potencial", diz.
Mas esse não parece ser um problema para o inventor. Ele até arranjou um padrinho forte, que apostou na ideia: o governo do estado. O projeto, gestado durante sete anos, pode ser visto no Palácio Iracena, onde passa por testes. De acordo com Ximenes, nos próximos meses deve haver um entendimento entre as partes. Sua intenção é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.
O empresário garante que só há benefícios econômicos para o (possível) investidor. Mesmo não divulgando o valor necessário à instalação do equipamento, Ximenes afirma que a economia é de cerca de R$ 21.000 por quilômetro/mês, considerando a fatura cheia da energia elétrica. Além disso, o custo de instalação de cada poste é de cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa teria, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia do estado. "Com os novos postes, esse consumo passaria para o próximo de 3%", garante, ressaltando que, além das vantagens econômicas, existe ainda o apelo ambiental. "Uma vez que não haverá contaminação do solo, nem refugo de materiais radioativos, não há impacto ambiental, finaliza Fernandes Ximenes.

Fonte: Revista Fiec

CURIOSIDADES

> 7100 era a quantidade de maçãs existentes há 100 anos. Hoje, só restam 300. O Global Crop Diversity Trust é uma fundação que visa proteger a diversidade das espécies usadas na agricultura. A ideia é criar um fundo que financie o banco de sementes da entidade, que armazena exemplares do mundo todo.

>9% dos brasileiros já consomem alimentos orgânicos, segundo pesquisa da consultoria GFK. O mercado para esse tipo de produto no Brasil cresce 30% ao ano, contra 15% nos países europeus.

Fonte: Revista Super Interessante

sábado, 4 de dezembro de 2010

ORGÂNICOS + TRANSGÊNICOS = ORGÊNICOS

O alimento do futuro será geneticamente modificado e sem agrotóxicos ao mesmo tempo. E isso vai ser bom para o bolso e para o ambiente.


Os alimentos orgânicos já frequentam a mesa de muitos brasileiros. Os transgênicos também. Mas será que um alimento pode ser um misto das duas coisas? O suíço Klaus Ammann, professor da Universidade de Delft, na Holanda, acredita que sim. "O futuro pertence às culturas 'organotransgênicas', que serão cultivadas com agricultura de precisão, respeitando a natureza e sua biodiversidade", escreveu ele em uma participação no livro Genetic Glass Ceiling ("Teto de Vidro Genético", em inglês), do biólogo Jonathan Gressel. Para Ammann, essa é a única forma de a agricultura orgânica ganhar produtividade para poder ser feita em larga escala.
A única coisa emperrando essa tendência é a certificação dos orgânicos, que não permite o uso de plantas trangênicas. Essas regras, porém, devem mudar com o tempo. "Com uma flexibilidade do conceito de orgânico, deve ocorrer uma associação dos transgênicos com a produção orgânica", diz Elibio Rech, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). "O futuro caminha para essa interação. Teremos uma planta geneticamente modificada resistente a pragas, na qual não é preciso apliar inseticidas. Ela será transgênica e orgânica ao mesmo tempo", diz. A geneticista Pamela Ronald e seu marido, Raoul Adamchak, agricultor de orgânicos, escreveram juntos o livro Tomorrow's Table ("A Mesa de Amanhã"), em que defendem que a união de técnicas de produção orgânicas com a bioengenharia é a chave para alimentar o mundo. Agora é só uma questão de tempo até que esses alimentos possam fazer parte das nossas refeições.
Texto: Maria Eduarda Leite
Fonte: REVISTA SUPER INTERESSANTE - 269

O tempo dirá!


E se fosse a TUA CASA???

Precisamos nos colocar como seres integrantes de um ambiente e perceber que esse meio é habitato por diferentes espécies que precisam do seu espaço para sobreviver e manter o equilíbrio necessário para manutenção da vida.

domingo, 10 de outubro de 2010

SIM, VOCÊ É MUITO IMPORTANTE


Faça sua parte!

O BACANA É SER FRUGAL

A crise financeira fez o que os ambientalistas lutam há décadas para conseguir: controlar a gastança dos americanos.


Por Ana Elisa Gaiarsa Granziera.


Americanos comprando menos, passando os sáboas em casa, bebendo água da torneira? Há dois anos, esse cenário seria motivo de piada. Mas, depois da crise financeira, virou fato. É a nova frugalidade: sem grana para torrar, a nação mais consumista passou a dar valor a um modo de vida mais simples. Para isso, adota hábitos que sua avó já tinha, como ter horta em casa e até quem diria - dirigir menos.
Ainda é cedo para afimar que essa mudança veio para ficar, mas alguns dados apontam para isso. Pesquisa do Centro de Pesquisa Pew diz que 50% dos entrevistados acham que os americanos devem aprender a viver com menos. "A tendência do ser humano e dar vazão aos desejos, sem pensar no futuro. Mas um trauma pode levar as pessoas a adotar hábitos austeros de forma permanente", diz o pesquisador Mário Renê, coordenador do Núcleo de Ciências do Consumo Aplicadas da ESPM, em São Paulo. Isso aconteceu após a crise de 1929, que gerou pessoas mais econômicas.
A tendência, talvez, já venha de antes do baque financeiro. O estatístico Nate Silver levantou quantos quilômetros os americanos estavam dirigindo depois da crise, e descobriu que o número era menor que o esperado. Até aí, normal. Só que, pelas contas dele, a queda é grande demais para ser explicada apenas pela recessão e pela alta no preço dos combustíveis. Para ele, o número já vinha caindo antes disso e aponta para uma mudança de mentalidade. Se for esse o caso, a crise só foi o empurrão que faltava para as pessoas adotarem hábitos simples.
Essa mudança de pensamento pode ser vista no mundo todo em movimentos pregando estilos de vida frugais, como o Simplicidade Voluntária (que diz que devemos viver com pouco) e o Um Dia Sem (que incentiva a pessoa a passar o dia sem carro ou sem comprar, por exemplo). As pessoas começam a questionar a ideia de que o consumo desenfreado seja a melhor forma de atingir a felicidade.
Isso não significa necessariamente comprar menos, mas também comprar melhor. Produtos com vida útil curta perdem espaço para outros que duram bem mais, por exemplo. "Muitos consumidores preferem algo atemporal,que vá durar mais de uma estação", diz Andréa Bisker, diretora da consultoria de tendências WGSN, no Brasil. Em vez de comprar 10 camisetas vagabundas, é melhor ter duas de boa qualidade, que não rasgam na primeira espriguiçada. Bem como sua mãe ensinou.

"Levar um estilo de vida frugal é não acumular tralha de que você não precisa, é não desperdiçar comida ou recursos,é levar a vida como nossas avós levavam, quando as pessoas valorizavam o tempo e estavam mais próximas do estado natural das coisas. É uma vida mais simples."

Fonte: Revista Super Interessante. 269

IMPACTO DO USO DO PAPEL



É a diminuição das florestas. O fim do ciclo de vida de alguns seres.

AUTOMÓVEIS ECOLÓGICOS: a corrida já começou

Várias tecnologias prometem emitir menos poluentes e ser mais sustentáveis. Qual vai ganhar?

HIDROGÊNIO
>COMO SE MOVE: O hidrogênio que move o motor pode ser retirado de substâncias como combustíveis fósseis, água e até urina.
>VELOCIDADE: um protótipo atingiu 331,68 km/h em uma pista de testes nos EUA.
>ECONOMIA: Ainda não é possível calcular.
>POLUENTES: Ao rodar, a geração de energia resulta em água, portanto não polui. Mas ainda não descobriram um jeito de extrair hidrogênio sem gastar muita energia.
>PREÇO: Não está disponível em larga escala. A Honda produziu 200 modelos do FCX Clarity para consumidores selecionados, e um leasing de US$ 600 (cerca de R$ 1.100) por mês, por 3 anos.
>NA RUA: Deve levar no mínimo 10 anos para se popularizar.
>VEREDITO: 3º lugar. Ainda é caro e difícil obter hidrogênio - sem contar que não há rede de abastecimento.
Modelo FCX Clarity movido por hidrogênio


HÍBRIDO
>COMO SE MOVE: Tem dois motores: um elétrico e um a diesel ou gasolina, para dar uma força quando o carro precisa de potência extra.
>VELOCIDADE: O desempenho é quase igual ao dos carros tradicionais.
>ECONOMIA: O Toyota Prius faz 21 quilômetros por litro de gasolina, quase o dobro dos carros comuns.
>POLUENTES: Usam combustíveis tradicionais e emitem CO2 mas bem menos que um carro comum. As baterias podem ser nocivas, mas as mais modernas podem ser recicladas.
>PREÇO: De US$ 19,8 mil ou R$ 35.640 (Honda Insight) a US$ 104 mil ou R$ 187,2 mil (Lexus LS 600h L), nos EUA.
>NA RUA: Desde a década de 1990.
>VEREDITO: 2º Lugar. Emite poluentes, mas já está nas ruas e pode ser abastecido na rede existente.
Modelos Honda Insight
Modelo Toyota Prius
ELÉTRICO
>COMO SE MOVE: É alimentado exclusivamente de energia elétrica.
>VELOCIDADE: Hoje baixa, em torno de 80km/h.
>ECONOMIA: Um modelo elétrico deve consumir R$ 0,03 por quilômetro. Os tradicionais saem por R$ 0,25.
>POLUENTES: Roda sem emissão de gases e não polui o ambiente, mas esbarra no velho problema das baterias, que podem poluir mananciais de água se descartadas incorretamente.
>PREÇO: O indiano REVAi custa R$ 78.075 no Brasil. Outros modelos, como o chinês Flybo, são vendidos por até US$ 18 mil em outros países.
>NA RUA: desde os anos 90.
>VEREDITO: 1º lugar: O modelo de negócio do Better Place pode fazer diferença para valer no futuro.
Modelo REVAi

VEM AÍ O CARRO ELÉTRICO


Os veículos do projeto Better Place, criado pelo israelense Shai Agassi devem começar a ser produzidos em massa em 2011. Daí para ganharem as ruas, é um pulo.





Os carros elétricos estão começando a ganhar corpo. E, em agosto, ganharam um belo empurrão: em 2011, deve começar a produção em massa dos veículos do projeto Better Place [...]. Os destinos são Israel, base do projeto, e Dinamarca, onde a tecnologia foi testada.

Os carros do Better Place serão produzidos em conjunto como grupo Renault-Nissan, parceiros do empreendedor israelense Shai Agassi. "Nosso plano é trocar todos os carros do mundo por elétricos nos próximos 10 anos", declarou ele.

Para atingir a meta, Agassi pretende criar uma rede de postos de eletricidade, resolvendo assim o maior desafio do carro elétrico: a distribuição de energia. Além disso, desenvolveu um sistema em que o carro é subsidiado pelo preçõ do abastecimento. Quanro mais o consumidor usar, mais barato será o automóvel. Pode até sair de graça. O modelo é inspirado naquele que permite que as operadoras de celular distribuam aparelhos a baixo custo aos clientes pré-pagos, que pagam mensalidades. (ET)




domingo, 5 de setembro de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

AGORA OS ÁCAROS SÃO VERDES

ESPÉCIES ARQUEROSAS SE TORNAM ALIADAS DO HOMEM NA BUSCA DA SUSTENTABILIDADE.

Eles são nojentos e, quase sempre, associados a coisas nada agradáveis. Porém, à medida que avançam os estudos da Biologia, aumenta a capacidade humana de controlar espécies como essas. Com isso, elas podem ser colocadas a serviço do homem, e se tornam aliadas na busca pela sustentabilidade. Conheça alguns casos interessantes:
>Ácaros na lavoura: A empresa holandesa Koppert trabalha com controle biológico de plantações há 43 anos. Atualmente, um de seus projetos é um ácaro eficiente no combate de pragas em plantações de regiões com clima temperado.
>Bactérias fashion: A Genomatica, empresa americana, descobriu que dá para fabricar várias coisas com o 1,4-butanidol, excretado por bactérias E. coli geneticamente modificadas. Eles fazem desde peças automotivas e produtos farmacêuticos até spandex, material usado na confecção de roupas. Os preços são os mesmos dos atuais métodos, que usam combustíveis fósseis.
>Limpando o ralo: Quando aquelas pequeninas moscas começam a tomar conta do banheiro, é hora de limpar o ralo. Os laboratórios Roebic desenvolveram um produto para isso. É um concentrado hidrossolúvel de bactérias, capaz de digerir gorduras, óleos, proteínas e sabões. A aplicação é feita em redor do ralo de 3 em 3 meses.
>Vespas que comem pragas: Em 2004, a empresa Bug inaugurou o mercado brasileiro de agentes biológicos com a proposta de colocar microvespas para fazer o serviço dos agrotóxicos. Elas localizam e comem as pragas nas plantações de soja, milho, cana e algodão. "O controle biológico é um processo irreversível e crescente em todo o mundo", diz o agrônomo Danilo Pedrazzoli, criador da Bug. "Os estudos estão avançando rapidamente".
Fonte: Revista Super Interessante - 55 tendências - nº 269